sábado, 21 de fevereiro de 2015
Os intangíveis do Nenê.
Ontem assisti ao jogo entre Cavs e Wizards. O Cleaveland atropelou. Foi até chato. Lebron e Irving comandaram.
Mas irei falar sobre um jogador do Wizards. Mais especificamente do Nenê.
Gosto muito de analisar os jogadores brasileiros na NBA. Sempre presto mais atenção neles em quadra mesmo quando não estão com a bola.
Ontem foquei no jogo do Nenê. E fiquei impressionado. Para quem nunca treinou basquete, é dificil de ver o que os americanos chamam de intangíveis no jogo. Ou seja, tudo aquilo que não é medido por estatísticas.
Vejo muitas pessoas criticarem ele por nao pegar muitos rebotes, mas a verdade é que ele sempre está bloqueando o melhor reboteiro da equipe adversária, possibilitando que outros companheiros de time dele peguem os rebotes mais facilmente. Ontem, Kevin Love, reconhecido por sua força nos rebotes, quando Nenê estava em quadra, nao pegou nenhum rebote ofensivo.
Nenê faz a maioria dos bloqueios para o John Wall jogar livre. Também sempre atrasa a saída de bola do time adversário, marcando o armador por alguns segundos e isso faz com que o time dele sofra menos contra-ataques. E fora isso tudo, ele dificulta sempre as infiltrações dos jogadores adversários dando cobertura a quase todos os jogadores dos Wizards.
Por isso tudo, Nenê é uma peça fundamental nesse jovem time de Washington, por que além de contribuir bem no ataque, ele faz todo o trabalho sujo da equipe.
Se não se machucasse tanto, seria um All Star com certeza.
Abs.
Marcelo Frieiro
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